quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Caril Clássico do Norte da Índia


Não há nada que goste mais do que um frango de caril. Tenho sempre tendência para o caril cheio de côco mas como ando preocupada com os quilos a mais, escolhi esta receita que é poupadinha em gordura, que ganha o seu sabor com especiarias e coentros e que retira a pele do frango, que está cheia de coisas que fazem mal. Retirei mais uma vez a receita do livro da Anjum Anand e fiz as alterações que achei necessárias. Usei azeite em vez de óleo e reduzi a quantidade de gordura para metade. A receita original era para 6-8 pessoas e eu fiz apenas metade da receita.

Fiz assim:

Ingredientes
2 colheres de sopa de azeite
1 pau de canela
3 vagens de cardamomo
1 cebola finamente picada
1 colher de chá bem cheia de gengibre fresco picado
1 dente de alho finamente picado
sal
½ colher de chá de açafrão da Índia
½ colher de chá de chili em pó
1 colher de chá de coentros em pó
2 tomates grandes e bem maduros
400-500g de frango (eu usei peito de frango em pedaços grandes e uma embalagens de coxas)
350ml de água
½ colher de garam masala em pó
uma mão cheia de coentros frescos

Cortei os tomates em pedaços e meti-os no robot de cozinha até ficarem em puré.

Aqueci o azeite numa panela grande. Juntei o pau de canela e as vagens de cardamomo e fritei cerca de 20 segundos. Juntei a cebola e cozinhei-a cerca de 10 minutos, mexendo sempre.

 
Juntei o gengibre e alho e cozinhei cerca de 40 segundos. Adicionei as especiarias em pó (açafrão, chili, coentros) e cozinhei mais 10 segundos. Juntei o puré de tomate e cozinhei 10 minutos até todo o líquido ter evaporado e se ter formado uma pasta no fundo da panela.


Juntei o frango e cozinhei em lume médio durante 3-4 minutos, mexendo sempre. Juntei água suficiente para cobrir o frango, deixei ferver e baixei o lume. Deixei cozinhar 25-30 minutos.



Adicionei o garam masala e os coentros e servi com arroz basmati.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Lentilhas



Lentilhas são um alimento rico em proteina, ácido fólico e fibra. A fibra das lentilhas ajuda a baixar o colesterol e a manter os níves de açucar no sangue estáveis. Têm também um conteúdo elevado de ferro e é por isso que são indicadas para quem não come carne vermelha e que recebem desta forma a quantidade de ferro que precisam. De todos os alimentos vegetais, as lentilhas estão em terceiro lugar no que diz respeito a conteúdo de proteínas. As proteínas são importantes para que o nosso corpo produza de forma saudável o cabelo, unhas, músculos, tendões e ligamentos.

Existem várias variedades de lentilhas com cores diferentes. Comprei recentemente lentilhas castanhas, as mais comuns nos supermercados, e vermelhas que costumam estar na zona dos produtos naturais/saudáveis.

Com as lentilhas castanhas, que comprei já cozidas, fiz um guisado com os legumes que tinha no frigorifico. Num fio de azeite, fritei uma cebola cortada às rodelas, juntei uma cenoura e um pimento cortada aos cubos, meia curgete às rodelas, bróculos, uma lata de milho doce, as lentilhas já cozidas e uma lata de tomate aos pedaços. Temperei com sal e pimenta. Comi com arroz. Sobrou uma quantidade enorme do guisado e no dia seguinte, recheei um pimento verde. Fervi-o em água 5 minutos e coloquei o recheio de lentilhas, queijo mozzarella fresco, mais uma camada de lentilhas e queijo por cima. Levei ao forno para gratinar.


Com as lentilhas vermelhas secas, fiz ontem uma receita que encontrei no blog Cinco Quartos de Laranja, e que ficou muito boa, com os sabores a cominhos e gengibre que eu adoro e com o toque final do limão. Neste blog podem encontrar mais duas receitas de sopa de lentilhas que me parecem deliciosas. A experimentar nas próximas semanas.

Fonte: The Encyclopaedia of Healing Foods, e www.healthdiaries.com

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Noodles

 Mercado de rua em Hoi An
Um prato de legumes e arroz em Ho Chi Min

Um livro de receitas de wok que me ofereceram no Natal e uma visita ao supermercado chinês na Praça da República resultaram nestas duas receitas: noodles com frango e noodles com tofu.

O supermercado chinês é claramente direccionado para asiaticos que moram cá e pouco para portugueses aventureiros. Digo isto porque um número considerável de produtos não têm tradução e não há nenhuma preocupação em explicar como se pode usar ou cozinhar o que vendem. A minha visita lembrou-me um supermercado que encontrei uma vez em Nha Trang no Vietnam, quando passeava pelas ruas, teimosamente a recusar as ofertas dos riquexós que insistiam em levar-me onde eu queria. Mas o que eu queria mesmo era andar pelas ruas e poder encontrar lojas interessantes. Como o supermercado em que entrei para inspeccionar todas as prateleiras. À porta havia um segurança, porque um supermercado é um luxo e apenas para uma minoria dos vietnamitas.
Lá dentro vendiam dezenas de produtos em embalagens semelhantes ao supermercado da Praça da República. Muito toscas, coloridas e impossíveis de decifrar. O marketing chegou lá de forma diferente e as embalagens são muito diferentes das nossas. Apercebi-me o preconceito que tinha em relação àqueles produtos com “mau aspecto” devia-se em grande parte ao facto da embalagem ser pouco apelativa, dando a impressão de falta de higiene ou de cuidado quando o produtor apenas tem menos preocupação com o design do que vende e talvez mais com o conteúdo. Concluí que estamos muito formatados para o que é bonito. Compramos com os olhos mesmo, independentemente do conteúdo. Aplica-se a tudo esta verdade, mesmo às embalagens da comida dos supermercados.

No Vietnam comprei bolachas de sésamo, chá e café, que se bebe muito. Uma baguete e um café foi o meu pequeno-almoço durante todas as férias (na altura ainda podia beber café, agora só sonho com isso quando lhe sinto o cheirinho).
No Porto comprei uma embalagem de noodles parecidas com as que os tailandeses usam para o Pad Thai (que é o meu prato tailandês preferido) e uns talharins mais espalmados. Não resisti a comprar também 200g de cogumelos shiitake secos (muito baratos, porque paguei apenas 3 euros quando em qualquer outro supermercado este valor apenas nos dá direito a 25 gramas) e uma lata de castanhas de água. E fui para casa cozinhar:


Noodles com frango
(para 2)
Ingredientes
óleo ou azeite
1 peito de frango grande
2 cm de gengibre cortado fininho
1 malagueta vermelha cortada em tirinhas finas
1 dente de alho picado
1 mão cheia de coentros
½ couve chinesa (ou couve branca) cortada em tiras
4 cogumelos shiitake secos, demolhados em água durante meia hora
200g de castanhas de água
100g de noodles
1 colher de chá de farinha de milho
3 colheres de molho de soja
1 lima

Cozinhem com um wok e se não tiverem um, façam como eu que uso uma taço grande de ferro fundido. Aqueçam o tacho ou wok e quando estiver quente adicionem o óleo. Juntem o frango e cozinhem até ficar dourado. Juntem o gengibre, a malagueta e o alho. Mexam durante 30 segundos. Juntem agora a couve às tiras, as castanhas de água, os cogumelos, um pouco de água e a farinha.
Numa panela com água cozam os noodles de acordo com as instruções da embalagem (só uns minutos).
Retirem do lume o tacho com os legumes e adicionem o molho de soja, o sumo de metade da lima e os coentros.
Quando os noodles estiverem prontos, escorram e juntem aos restantes ingredientes.
Sirvam com um gomo de lima.

Noodles com tofu
(para 2 pessoas)
Ingredientes
óleo ou azeite
1 colher de sopa de mel
2 colheres de sopa de molho de soja
½ malagueta vermelha
2cm de gengibre cortado em palitos
1 dente de alho picado
200g de tofu
½ couve chinesa cortada às tiras
1 lata pequena de milho doce
100g de noodles
sementes de sésamo

Numa taça, colocar o tofu cortado em cubos e deixar a marinar 15 minutos no mel, soja e malagueta.
Num wok ou tacho, aquecer o azeite e juntar o gengibre e alho, mexendo 30 segundos. Juntar a couve chinesa, o milho e mexer 1 a 2 minutos. Juntar o tofu e a marinada e misturar tudo.
Ferver água numa panela e cozer os noodles de acordo com as instruções da embalagem. Quando estiverem prontas, juntar ao tacho com os legumes. Misturar tudo e adicionar mais molho de soja se necessário. Servir polvilhado com sementes de sésamo.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Crackle Cookies

Gosto de ter bolachas em casa para acompanhar o meu chá. E gosto que sejam simples. Gosto também de pimenta da Jamaica. E foi por isso que fiz estas bolachas:

Crackle Cookies

Ingredientes
125g de manteiga sem sal, cortada aos cubos e a temperatura ambiente
370g de açucar mascavado escuro
2 ovos
60g de chocolate preto derretido
80ml de leite
340g de farinha sem fermento
2 colheres de cha de cacau
2 colheres de cha de fermento em po
¼ de colher de cha de pimenta da Jamaica
85g de nozes
icing sugar

Untar dois tabuleiros com manteiga. Bater a manteiga com o açucar ate ficar uma mistura cremosa. Juntar os ovos, um a um, batendo sempre. Misturar o chocolate derretido e o leite.

Adicionar a esta mistura a farinha, o cacau, a pimenta da Jamaica e uma pitada de sal. Por fim juntar as nozes. Guardar a massa no frigorifico três horas.

Aquecer o forno a 180º. Fazer bolinhas de massa do tamanho de uma noz e passar pelo icing sugar de forma a ficarem completamente cobertas de branco. Colocar as bolas de massa nos tabuleiros untados com espaço suficiente para crescerem sem ficarem coladas umas às outras. Ficam no forno 15-20 minutos.

Arrefecer numa rede.

Faz cerca de 60 bolachas.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Bróculos


Apesar de serem muito baixo em calorias, os bróculos são muito ricos em nutrientes:vitamina C (vital para a pele e sistema imunitário), proteína, vitamina K (óptima para o sangue e paramanter os ossos saudáveis) vitamina A, ácido fólico, fibra, magnésio, potássio, vitamina B6 e E.São também ricos em cálcio.

100 gramas de bróculos contém 35 calorias, 2.3g de proteína, 0,4g de gordura, 7,2g de hidratos carbono, 3.3g de fibra e zero de colesterol.

Os bróculos, como a maioria dos legumes da família da couve, demonstram ter fortes efeitos anti-cancerígenos.

É habitual comer bróculos cozinhados a vapor para perderem menos nutrientes, não deixando que fiquem moles. Como não gosto do caule, que é duro e desagradável de comer, junto-o à sopa e assim não se desperdiça uma parte do legume que tem tantos nutrientes. Quando compramos bróculos devemos ter em atenção a cor. Se estão amarelos já perderam muito daquilo que nos faz bem. Escolho sempre os que estejam bem verdes e firmes.

Desta vez, para acompanhar um prato de frango de caril, fiz um molho de iogurte para os bróculos, que aprendi com o Jamie Oliver. Não fiz a receita tal como indicava o livro, que pedia para que se grelhassem ligeiramente os bróculos. Optei apenas por usar o molho de iogurte nuns bróculos cozidos da forma mais normal possível.

Bróculos à Indiana

Ingredientes
1 cabeça grande de bróculos cortada em flósculos
sal e pimenta preta moída na hora
2 colheres de chá de sementes de cominhos
2 vagens de cardamomo(usar apenas as sementes)
250ml de iogurte natural
raspa e sumo de um limão

Coza os bróculos a vapor.

Numa frigideira quente, toste as especiarias durante 2 minutos e depois moa-as num almofariz.


Misture a maior parte das especiarias no iogurte mais o sal e pimenta, juntamente com a raspa e sumo do limão. Sirva os bróculos com colheradas do iogurte condimentado e polvilhe com o resto da mistura das especiarias.

E temos assim uma variante aos bróculos cozidos do costume. Quanto ao molho de iogurte, estava tão bom que acabei por misturá-lo também no frango.

Fonte: Encyclopedia od Healing Foods, Michael T. Murray e  Cook With Jamie, Jamie Oliver

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Galette de maçã

Recebi no Natal um cabaz cheio de coisas boas que não costumo comprar. O que é óptimo e mais uma oportunidade para me aventurar na cozinha. Esta experiência foi pouco aventureira mas quando, a folhear o meu livro Sweet Food, vi uma receita de tarte de maçã com compota de alperce, lembrei-me do frasquinho que estava no frigorifico já a meio.

Uma galette é um bolo baixo, normalmente redondo, e crocante.

Ingredientes:

1 base de massa folhada redonda
2 maçãs (a quantidade de maçãs vai depender do tamanho da base de massa folhada)
80g de doce de alperce
2 colheres de sopa de açucar mascavado claro

Aqueci o forno a 210º.

Coloquei o doce de alperce num tacho e mexi até aquecer e ficar derretido. Se o doce tiver pedaços, convém passar por um coador (a que usei não tinha por isso não foi preciso). Barrei a base de massa folhada com o doce de compota, deixando uma margem de 1,5cm.

Descasquei as maçãs e cortei em fatias finas de cerca de 2mm. Tentei arranjar as fatias na base em circulos, deixando descoberta uma margem de 1,5cm à volta da tarte. Polvilhei a gallete com o açucar.

Levei ao forno 35 minutos até a massa estar tostada.

Ao contrário de outras tartes, esta é melhor no próprio dia em que foi preparada. Se quiserem deixar para o dia seguinte, guardem num recipiente bem fechado para a massa folhada não ficar mole.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Peito de Frango Assado



No Natal recebi o livro Cozinhar com Jamie Oliver que adorei porque, para além de receitas simples, ensina-nos de facto a cozinhar melhor como nos diz o subtítulo. Tem também fotos maravilhosas.

Encontrei no livro quatro receitas de peito de frango assado para uma pessoa e gostei muito da ideia. Por vezes apetece-me cozinhar e a maior parte das receitas são para uma multidão de pessoas que não tenho a jantar em minha casa. Ontem aconteceu sermos dois e como já tinha decidido fazer a receita, optei por fazer duas versões do frango assado: com pancetta, alho-francês e tomilho e com batatas de Bombaim.

Aqueci o forno a 200º.

Numa taça, pus um peito de frango e juntei um alho francês cortado em pedaços de 0,5cm, três pés de tomilho fresco, um fio de azeite, um nó de manteiga, sal e pimenta preta acabada de moer e um pouco de vinho branco. Misturei tudo. Passei o alho francês para uma folha de alumínio e embulhei o peito de frango em cinco fatias de bacon fumado (no meu supermercado, ao contrário de onde o Jamie Oliver faz compras, não há pancetta e eu não estou para ir ao Porto sempre que preciso de um ingrediente menos comum). Coloquei o peito de frango em cimado alho francês e reguei com o molho que sobrou na taça. Pus alguns pés de tomilho por cima do frango.

Para a outra receita, descasquei batatas, cortei em cubos de 2,5cm e coloquei num tacho com água fria e sal. Deixei levantar fervura e cozinhar durante uns minutos. Deixei a escorrer.

Noutra taça coloquei uma colher de chá de açafrão da Índia, a raspa de um limão, um quarto de colher de chá de cominhos em pó, salsa (não tinha coentros como na receita original), um quarto de um pimento vermelho cortado em pedaços grandes e um pedaço de gengibre de 2,5cm cortado em palitos fininhos. Cortei três fatias ao limão e fiz sumo do que sobrou, juntando à taça. Juntei o peito de frango e as batatas e misturei tudo. Coloquei as batatas na folha de alumínio e o frango por cima das batatas e das três rodelas de limão. Reguei com azeite e temperei com sal e pimenta preta acabada de moer. (o peito de frango devia ter pele).

Levei ao forno 35 minutos. Quando estava douradinho por cima, retirei forno e dividi cada um por dois, para podermos provar as duas receitas. Ganharam as duas!

São receitas como esta que fazem com que goste de cozinhar. Com tão pouco trabalho e ingredientes baratos temos um jantar bonito e bom. E no final, só tinha os pratos e talheres para lavar! E aprendi a usar ervas e especiarias, misturar sabores e o que vai bem com o quê. 

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Three Bean Soup


Receita para uma sopa de Inverno:

Ingredientes
1/2 cebola cortada fininha
2 colheres de sopa de azeite
1 lata de tomate em cubos
2 talos de aipo cortados em tiras
2 cenouras cortadas aos cubos
1 colher de chá de tomilho seco
900ml água
1 lata de feijão vermelho
1 lata de feijão frade
1 lata de grão de bico
sal, pimenta
salsa

Numa panela, dourar a cebola no azeite. Juntar o tomate, aipo e cenoura e tomilho. Adicionar a água e cozinhar 20 minutos. Juntar os feijões e grão de bico e deixar cozinhar mais 10 minutos.

Servir com salsa picada (e quem conhece os efeitos secundários dos feijões talvez saiba que a salsa foi incluida nesta receita para os combater e não apenas pela cor e sabor!).

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Biscotti al Semolino

Bolachas Italianas de Sêmola de Trigo e Laranja



A solidão e as saudades têm destas coisas. Completamente sozinha em casa dá-me para cozinhar. Hoje decidi fazer bolachas para guardar numa caixinha, para comer no fim-de-semana quando já tiver companhia para um chá e miminhos.

Escolhi umas bolachas simples, feitas com sêmola de trigo que eu gosto muito.

Fiz assim:

Ingredientes
175g de farinha sem fermento
200g de sêmola de trigo
100g de açucar
100g de manteiga sem sal
raspa da casca de uma laranja
2 ovos

Bater a farinha, sêmola de trigo, manteiga, açucar, manteiga, raspa de laranja e ovos com uma batedeira ou robot de cozinha. Quando a massa estiver com uma consistência suave, guardar no frigorifico 15 minutos.
Ligar o forno a 175º. Untar um tabuleiro com manteiga. Fazer bolinhas de massa com duas colhetes de chá e colocá-las no tabuleiro com algum espaço entre elas. Espalmar as bolinhas com o nó dos dedos.
Levar ao forno 15 minutos ou até as bolachas ficarem douradas nos lados. Retirar do forno e com uma espátula transferir para uma rede para arrefecerem.
Fez 45 bolachas que vou ter que guardar bem fechadas para não acabarem rápido. Sabem bem a laranja e são estaladiças.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Brownies de Ricotta e Chá Verde


Quando estive em Londres em Novembro, fui a um salão de chá de um chef Japonês especializado em cozinha francesa e japonesa moderna - Lanka. A pastelaria era fantástica e foi dificil escolher a fatia de bolo para o lanche. Escolhi uma tarte de chocolate e chá verde que acompanhei com um chá de rosas (gosto de chás floridos!!). A tarte era tão delicada e diferente que fui a um supermercado japonês comprar Matcha e tentar cozinhar algo em casa com este novo ingrediente. Matcha é um pó de chá verde utilizado na cerimónia de chá japonesa e para temperar e colorir comida. No Porto não sei onde se pode comprar, eu trouxe uma caixinha comigo de Londres e espero que alguém me possa dizer onde comprar por cá.


Não tinha ilusões de fazer as tartes e bolos do salão de chá Lanka porque não percebo nada de pastelaria, muito menos de pastelaria francesa. Mas descobri uma receita muito apetitosa no site Chef Haruki by Joaninha que não resisti usar para o bolo para a passagem de ano.


A única alteração à receita foi adicionar 1 colher de chá de fermento em pó à massa de chocolate e não me arrependi nada. Ficou mais fofinho (talvez menos brownie e mais bolo). A receita original está aqui.

A massa de chocolate é mesmo para chocolate lovers e o queijo ricotta com o chá verde tem uma textura muito cremosa e um sabor muito subtil. Adorei o sabor e o marmoreado castanho escuro e verde. Uma receita perfeita para o paladar e para os olhos!





sábado, 1 de janeiro de 2011

Peixe Bengali

Descobri (tarde) que cozinhar peixe é fantástico porque uma variedade enorme de peixes podem cozinhados de uma variedade ainda maior de maneiras. E ao meu novo hobbie de cozinhar peixe juntei o meu hobbie de fazer pratos indianos. Escolhi esta receita do livro Indian Food Made Easy de Anjum Anand, por me parecer adequada à minha necessidade de refeições com poucas calorias e porque demora apenas uns minutos preparar e uns minutos a assar no forno.

Faz-se assim:
Ingredientes
1 colher de sopa de sementes de papoila
1 colher de chá de sementes de mostarda
2 colheres de sopa bem cheias de iogurte natural
6g de raiz de gengibre
sal, pimenta preta
1 colher de chá de coentros em pó
uma mão cheia de coentros frescos picados
2-4 filetes de peixe branco (fiz com pescada mas preferia outro peixe mais interessante)
10g de manteiga
sumo de limão
Num almofariz, fiz uma pasta com as sementes de papoila, as sementes de mostarda, o iogurte e o gengibre. Juntei depois o sal e pimenta, os coentros em pó e os coentros frescos.


Coloquei o peixe numa travessa, e pus a pasta de iogurte em cima, com uma noz de manteiga.
Levei ao forno 20 minutos porque os filetes eram muito altos, mas o tempo de forno vai depender da altura do peixe. Uns filetes mais finos ficam prontos em menos de 10 minutos.



Servi com uma salada de alface, rucula, milho doce, pimento e sementes de girassol, temperada com limão. O peixe fica também melhor com umas gotas de sumo de limão, mesmo antes de servir.
Bengala é uma região que se divide entre o Bangladesh e a Índia, onde se cozinha muito com peixe e sementes de mostarda.
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